quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Orelha


Tradicionalmente, dá-se o nome de orelha (do latim: auricula) ou pavilhão auricular (ou pavilhão auditivo externo ou ainda ouvido) à parte externa cartilaginosa do aparelho auditivo, ligada diretamente ao canal do ouvido externo. No Brasil, orelha é o termo adotado para todo o aparelho auditivo.

Em muitos animais, as orelhas apresentam músculos que as seguram ao crânio capazes de executar movimentos semicirculares, ampliando a área de alcance das orelhas.

A orelha, estrutura presente em muitos mamíferos, opera, de maneira geral, na localização da fonte de emissão sons, o que facilita tanto a caça quanto a fuga. Morcegos possuem orelhas excepcionalmente grandes e complexas que operam como receptor de ondas hipersônicas emitidas pelo animal, que refletem sobre qualquer superfície e são interpretadas pelo cérebro como uma imagem, e assim permitem a localização espacial do animal no escuro.

Já o elefantes e outros animais de savana apresentam orelhas grandes que possuem outras funções, como radiador por dissipação. Intensamente irrigadas por vasos sangüíneos, as orelhas são abanadas de forma a dissipar o calor em excesso do corpo, equilibrando a sua temperatura interna.

Nos seres humanos, as orelhas possuem arquitetura complexa, mas são relativamente menores que em outros grandes primatas, como o chimpanzé, e raramente possuem capacidade de movimento.

Muitas culturas utilizam a orelha como chamariz, prendendo adornos de pedra, metal, ou outros materiais à sua cartilagem. Em algumas comunidades, a laceração do lóbulo da orelha é um símbolo de status, e quanto maior o buraco (aberto e ampliado por objetos como discos, ou pesos), mais alta é a posição do indivíduo na sociedade.

De maneira geral, o lóbulo da orelha, bem como sua curva superior, são apontadas como zonas erógenas.

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