quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Seios


As mamas (conhecidas popularmente também como seios ou peitos nos humanos e tetas nos demais animais), são a parte do corpo feminino de um mamífero que é responsável pela produção de leite para os bebês em seus primeiros meses de vida.
Eles são constituídos por três tipos de tecido: o tecido adiposo, tecidos conectivos e glândulas mamárias, que produzem o leite que é conduzido através de ductos aos mamilos. As glândulas mamárias se distribuem por todo o seio, ainda que dois terços do tecido glandular se encontram nos 30 mm mais próximos à base do mamilo.[1] O resto das mamas é composto por tecido conjuntivo (colágeno e elastina), tecido adiposo (gordura) e uma aponeurose chamada ligamento de Cooper. A proporção de glândula e tecido adiposo parte de 1:1 em mulheres não-lactantes, até 2:1 em mulheres lactantes.[1] Os homens também possuem glândulas mamárias e mamilos, mas não há produção de leite devido à falta do hormônio feminino estrogênio. Tanto nos homens como nas mulheres há uma grande concentração de nervos e vasos sanguíneos nos mamilos que são, por essa razão, altamente erógenos.

É comumente aceito por biólogos que o real objetivo evolucionário das mulheres terem seios é atrair os machos da espécie, sendo os seios uma das principais características sexuais secundárias. Alguns biólogos acreditam que o formato dos seios femininos evoluíram como uma espécie de complemento estético na parte da frente às formas das nádegas; outros acreditam que os os seios evoluíram de uma forma a prevenir que os bebês não se sufoquem enquanto mamam (uma vez que bebês não possuem uma mandíbula protuberante como outros primatas, o nariz poderia ser bloqueado por um peito feminino liso na hora da amamentação). De acordo com esta teoria, quando a mandíbula dos hominídeos ficou menor, os seios aumentaram de tamanho para compensar esta diminuição.
Aproximadamente 75% da linfa de origem nas mamas viaja a partir da mama aos linfonodos na axila do mesmo lado. O resto viaja para os nódulos linfáticos paraesternais, para a mama no lado oposto e finalmente para os linfonodos abdominais. Os gânglios axilares incluem o grupo inferior ou peitoral - que drena a parte profunda e transmuscular -, o grupo interno ou subescapular - que drena a parte interna da glândula mamária - e o grupo externo ou úmero - que drena a parte externa da mama -.

A drenagem linfática das mamas drena os linfonodos da axila.

Esta drenagem é particularmente importante na oncologia, porque as mamas são um local comum de desenvolvimento de câncer, se células malignas são derivadas do tecido mamário, poderiam se espalhar para outras partes do corpo através do sistema linfático para produzir metástases. O fato dos vasos linfáticos percorrerem o tecido transmuscular do peitoral maior é justificativo para a remoção da mesma no tratamento cirúrgico do câncer de mama - chamada de mastectomia radical por Halsted.

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