Mostrando postagens com marcador Órgãos Humanos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Órgãos Humanos. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Seios


As mamas (conhecidas popularmente também como seios ou peitos nos humanos e tetas nos demais animais), são a parte do corpo feminino de um mamífero que é responsável pela produção de leite para os bebês em seus primeiros meses de vida.
Eles são constituídos por três tipos de tecido: o tecido adiposo, tecidos conectivos e glândulas mamárias, que produzem o leite que é conduzido através de ductos aos mamilos. As glândulas mamárias se distribuem por todo o seio, ainda que dois terços do tecido glandular se encontram nos 30 mm mais próximos à base do mamilo.[1] O resto das mamas é composto por tecido conjuntivo (colágeno e elastina), tecido adiposo (gordura) e uma aponeurose chamada ligamento de Cooper. A proporção de glândula e tecido adiposo parte de 1:1 em mulheres não-lactantes, até 2:1 em mulheres lactantes.[1] Os homens também possuem glândulas mamárias e mamilos, mas não há produção de leite devido à falta do hormônio feminino estrogênio. Tanto nos homens como nas mulheres há uma grande concentração de nervos e vasos sanguíneos nos mamilos que são, por essa razão, altamente erógenos.

É comumente aceito por biólogos que o real objetivo evolucionário das mulheres terem seios é atrair os machos da espécie, sendo os seios uma das principais características sexuais secundárias. Alguns biólogos acreditam que o formato dos seios femininos evoluíram como uma espécie de complemento estético na parte da frente às formas das nádegas; outros acreditam que os os seios evoluíram de uma forma a prevenir que os bebês não se sufoquem enquanto mamam (uma vez que bebês não possuem uma mandíbula protuberante como outros primatas, o nariz poderia ser bloqueado por um peito feminino liso na hora da amamentação). De acordo com esta teoria, quando a mandíbula dos hominídeos ficou menor, os seios aumentaram de tamanho para compensar esta diminuição.
Aproximadamente 75% da linfa de origem nas mamas viaja a partir da mama aos linfonodos na axila do mesmo lado. O resto viaja para os nódulos linfáticos paraesternais, para a mama no lado oposto e finalmente para os linfonodos abdominais. Os gânglios axilares incluem o grupo inferior ou peitoral - que drena a parte profunda e transmuscular -, o grupo interno ou subescapular - que drena a parte interna da glândula mamária - e o grupo externo ou úmero - que drena a parte externa da mama -.

A drenagem linfática das mamas drena os linfonodos da axila.

Esta drenagem é particularmente importante na oncologia, porque as mamas são um local comum de desenvolvimento de câncer, se células malignas são derivadas do tecido mamário, poderiam se espalhar para outras partes do corpo através do sistema linfático para produzir metástases. O fato dos vasos linfáticos percorrerem o tecido transmuscular do peitoral maior é justificativo para a remoção da mesma no tratamento cirúrgico do câncer de mama - chamada de mastectomia radical por Halsted.

Útero


O útero é um dos órgãos do aparelho reprodutor nas fêmeas da maioria dos mamíferos, incluindo os humanos. Durante uma gravidez, o útero se expande e o feto se desenvolve em seu interior. É também responsável pela expulsão do feto, através de contrações, no momento do parto.

Uma de suas extremidades, o cérvix, se abre na vagina; a outra é conectada às duas tubas uterinas (de Falópio).
A principal função do útero é receber embriões que se implantam no endométrio, e desenvolve vasos sanguíneos exclusivamente para esta função. O embrião, se desenvolve em feto e evolui até o nascimento do bebê. Devido a barreiras anatômicas como a pelve, o útero é empurrado parcialmente para dentro do abdômen devido a sua expansão durante a gravidez.

Rim


Rim é cada um dos dois órgãos excretores, em forma de feijão (tendo no ser humano, aproximadamente 11 cm de comprimento, 5 cm de largura e 3 cm de espessura). É o principal órgão do sistema excretor e osmoregulador dos vertebrados. Os rins filtram dejetos (especialmente uréia) do sangue, e os excretam, com água, na urina; a urina sai dos rins através dos ureteres, para a bexiga.
Em humanos, os rins estão localizados na região posterior do abdomen, atrás do peritoneo, motivo pelo qual são chamados de órgãos retroperitoneais. Existe um rim em cada lado da coluna; o direito encontra-se logo abaixo do fígado e o esquerdo abaixo do baço. Em cima de cada rim encontramos a glândula supra-renal.

Os rins estão, aproximadamente no mesmo nível que as vértebras T12 a L3, sendo que o rim direito localiza-se um pouco mais inferiormente que o esquerdo. O pólo superior de cada rim está encostado na décima primeira e décima segunda costelas e ambos encontram-se envoltos por um coxim de gordura, com finalidade de proteção mecânica.

Pulmão humano


Os pulmões do ser humano são órgãos do sistema respiratório , responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São dois órgãos de forma piramidal, de consistência esponjosa medindo mais ou menos 25 cm de comprimento. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Os alvéolos totalizam-se em um total de 350 milhões e são estruturas saculares (semelhantes a sacos) que se formam no final de cada bronquíolo e têm em sua volta os chamados capilares pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) com dos capilares para o alvéolo.

Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são revestidos externamente por uma membrana chamada pleura.
Na respiração pulmonar o ar entra e sai dos pulmões devido à contração e ao relaxamento do diafragma. Quando o diafragma se contrai, ele diminui a pressão nos pulmões e o ar que está fora do corpo entra rico em oxigênio O2; processo chamado de inspiração. Quando o diafragma relaxa, a pressão dentro dos pulmões aumenta e o ar que estava dentro agora sai com o dióxido de carbono; processo denominado de expiração.

As pessoas podem parar de respirar mas ninguém consegue ficar sem respirar por mais de alguns segundos, porque a concentração de dióxido de carbono no sangue fica tão alta que o corpo não consegue mais fornecer energia para as células e o bulbo (parte do sistema nervoso que forma o encéfalo) manda impulsos nervosos para o diafragma e os músculos intercostais, para que se contraiam e a respiração volte a ser executada normalmente.

Placenta


A placenta é um anexo embrionário existente apenas na Classe do mamíferos, através da qual ocorrem as trocas entre a mãe e seu filho. É formada pelos tecidos do ovo, embriologicamente derivada do córion. Através da placenta o concepto "respira" (ocorrem as trocas de oxigênio e gás carbônico), se "alimenta" (recebendo diretamente os nutrientes por difusão do sangue materno) e excreta produtos de seu metabolismo (excretas nitrogenadas). A placenta é também órgão endócrino importante na gravidez, envolvida na produção de diversos hormônios: progesterona, gonadotrofina coriônica (hCG), hormônio lactogênio placentário, estrogênio (principalmente o estriol) etc.
A placenta humana impede moléculas de alto peso molecular de entrarem em contato com o feto. Mãe e feto nunca tem o sangue misturados,uma vez que os vasos sanguíneos de ambos não são contínuos, ou seja, existe uma solução de continuidade que é preenchida pelo sistema artério venoso da placenta, por si só um filtro importante.

A placenta humana implanta-se na camada intermediária da decídua (nome que o endométrio assume durante a gravidez), denominada de camada esponjosa. Depois do parto, quando o útero reduz-se de tamanho significativamente, forma-se área de clivagem (descolamento) que, gradativamente, descola a placenta.

Pele


A pele (cútis ou tez), em anatomia, é o órgão integrante do sistema tegumentar (junto ao cabelo e pêlos, unhas, glândulas sudoríparas e sebáceas), que tem por principais funções a proteção dos tecidos subjacentes, regulação da temperatura somática, reserva de nutrientes e ainda conter terminações nervosas sensitivas.[1]

A pele é o revestimento externo do corpo, considerado o maior órgão do corpo humano e o mais pesado. Compõe-se da pele propriamente dita e da tela subcutânea
O nome anatómico internacional é cútis. A pele é um dos maiores órgãos, constituindo 15% do peso corporal, cobrindo quase todo o corpo à exceção dos orifícios genitais e alimentares, olhos e superfícies mucosas genitais.
A pele apresenta três camadas: a epiderme, a derme e o hipoderme subcutâneo (tecnicamente externo à pele, mas relacionado funcionalmente). Há ainda vários órgãos anexos, como folículos pilosos, glândulas sudoríparas e sebáceas; ou penas, escamas e cascos.

A pele é praticamente idêntica em todos os grupos étnicos humanos. Nos indivíduos de pele escura, os melanócitos produzem mais melanina que naqueles de pele clara, porém o seu número é semelhante.

A pele é responsável pela termorregulação, pela defesa, pela percepção e pela proteção.Ela nos protege das doenças, porém não é 100% eficaz, podendo deixar entrar larvas de esquistossomos e do ancilóstomo.

Nariz


Nariz é a parte externa do sistema respiratório dos humanos e de alguns animais.

O nariz é constituído pelas fossas nasais e pela pirâmide nasal. A pirâmide nasal é a estrutura visível que forma proeminência na face. É constituída essencialmente por lâminas cartilagíneas. As fossas nasais compreendem o espaço situado entre a faringe e as narinas; são divididas pelo septo nasal. Os ossos que compõem o nariz são: o frontal, os nasais e os maxilares.

Dentro do nariz existem pequenos fios, os cílios, que são cobertos por um líquido pegajoso, o muco. As partículas de poeira e microrganismos do ar grudam nesse muco e com o movimento dos cílios são varridos para fora do corpo ou para a garganta, e se forem engolidos serão digeridos pelas enzimas produzidas ao longo do tubo digestivo.

Ovário

Ovário, em todos os seres vivos com órgãos diferenciados, é o órgão onde são produzidos os gametas femininos, tanto nos animais como nas plantas.
Os ovários têm uma região medular rica em vasos e a cortical, onde se localizam os folículos. Eles têm a forma de amêndoa, medindo até 5 cm em seu maior diâmetro e possui uma espessura máxima de 1,5 centímetro.

Sua região medular contem numerosos vasos sanguíneos e regular quantidade de tecido conjuntivo frouxo, e a cortical, onde predominam os folículos ovarianos, contendo os ovócitos.
O ovário possui uma região cortical e uma região medular. No ovário cortical- medular tem uma região hilar, que possuem vasos que saem e entram no órgão. No caso da região hilar do ovário, ela tem células que produzem androgênios (hormônios masculinos) em pequena quantidade.

Orelha


Tradicionalmente, dá-se o nome de orelha (do latim: auricula) ou pavilhão auricular (ou pavilhão auditivo externo ou ainda ouvido) à parte externa cartilaginosa do aparelho auditivo, ligada diretamente ao canal do ouvido externo. No Brasil, orelha é o termo adotado para todo o aparelho auditivo.

Em muitos animais, as orelhas apresentam músculos que as seguram ao crânio capazes de executar movimentos semicirculares, ampliando a área de alcance das orelhas.

A orelha, estrutura presente em muitos mamíferos, opera, de maneira geral, na localização da fonte de emissão sons, o que facilita tanto a caça quanto a fuga. Morcegos possuem orelhas excepcionalmente grandes e complexas que operam como receptor de ondas hipersônicas emitidas pelo animal, que refletem sobre qualquer superfície e são interpretadas pelo cérebro como uma imagem, e assim permitem a localização espacial do animal no escuro.

Já o elefantes e outros animais de savana apresentam orelhas grandes que possuem outras funções, como radiador por dissipação. Intensamente irrigadas por vasos sangüíneos, as orelhas são abanadas de forma a dissipar o calor em excesso do corpo, equilibrando a sua temperatura interna.

Nos seres humanos, as orelhas possuem arquitetura complexa, mas são relativamente menores que em outros grandes primatas, como o chimpanzé, e raramente possuem capacidade de movimento.

Muitas culturas utilizam a orelha como chamariz, prendendo adornos de pedra, metal, ou outros materiais à sua cartilagem. Em algumas comunidades, a laceração do lóbulo da orelha é um símbolo de status, e quanto maior o buraco (aberto e ampliado por objetos como discos, ou pesos), mais alta é a posição do indivíduo na sociedade.

De maneira geral, o lóbulo da orelha, bem como sua curva superior, são apontadas como zonas erógenas.

Olho

O olho é um órgão dos animais que permite detectar a luz e transformar essa percepção em impulsos eléctricos. Os olhos mais simples não fazem mais do que detectar se as zonas ao seu redor estão iluminadas ou escuras. Os mais complexos servem para proporcionar o sentido da visão.

Os olhos compostos que se encontram nos artrópodes (insectos e animais similares) são formados por unidades de detecção chamadas omatídeos, que dão uma imagem pixelada dos objectos.

Nos seres humanos e nos outros vertebrados a retina é constituída por dois tipos de células foto-receptoras, os bastonetes, que permitem a percepção de claro e escuro, e os cones, responsáveis pela percepção das cores

Laringe


A laringe é um órgão fibromuscular, situado entre a traquéia e a base da língua. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiróide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnóide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais; as de cima, falsas; as de baixo, verdadeiras.

Resumidamente, podemos dizer que a laringe é um tubo muscular que permite a passagem de ar para a traquéia.

Intestino grosso


O intestino grosso ou erroneamente como cólon é a parte final do tubo digestivo. Nele distinguem-se três partes: o ceco, onde desemboca o intestino delgado e em que existe um prolongamento em forma de tubo chamado apêndice vermiforme; o cólon (em que, por seu turno, se distinguem três partes: colo ascendente ou direito, o colo transverso, que atravessa a cavidade abdominal da direita para a esquerda, e o cólon descendente ou esquerdo) e o recto (ou reto), que faz comunicar o colo com o exterior através do orifício anal, que apresenta uma dilatação chamada ampola retal, cujo alargamento desencadeia o ato de defecação. O ânus encontra-se fechado por um músculo chamado esfíncter anal, situado à sua volta, em forma de anel. No intestino grosso os alimentos não digeríveis são acumulados, sendo-lhes absorvida a água. Também é aí que são armazenadas as fezes, antes de serem evacuadas.

Fígado


O fígado é um órgão que atua como uma glândula do corpo humano e se localiza no canto direito superior do abdómen, sob o diafragma. Seu peso aproximado é cerca de 2,0 kg no homem adulto e um pouco menos na mulher. Em crianças é proporcionalmente maior, pois constitui 1/20 do peso total de um recém nascido. Na primeira infância é um órgão tão grande, que pode ser sentido abaixo da margem inferior das costelas, ao lado direito. Funciona como glândula exócrina, isto é, libera secreções em sistema de canais que se abrem numa superfície externa. Atua também como glândula endócrina, uma vez que também libera substâncias no sangue ou nos vasos linfáticos.
Em algumas espécies animais o metabolismo alcança a atividade máxima logo depois da alimentação; isto lhes diminui a capacidade de reação a estímulos externos. Noutras espécies, o controle metabólico é estacionário, sem diminuição desta reação. A diferença é determinada pelo fígado e sua função reguladora, órgão básico da coordenação fisiológica.

Entre algumas das funções do fígado, podemos citar:

* destruição das hemácias;
* emulsificação de gorduras no processo digestivo, através da secreção da bile;
* armazenamento e liberação de glicose;
* síntese de proteínas do plasma;
* síntese do colesterol;
* lipogênese, a produção de triglicérides (gorduras);
* produção de precursores das plaquetas;
* conversão de amônia em uréia;
* purificação quanto a diversas toxinas;
* destoxificação de muitas drogas e toxinas

Faringe


A faringe é porção da anatomia que conecta o nariz e a boca, à laringe e ao esôfago. É um canal comum ao aparelho digestivo e ao aparelho respiratório. De modo geral entre os mamíferos a faringe é ponto de encontro entre estes dois aparelhos.[1]

A sua comunicação com a laringe está protegida por uma lâmina chamada epiglote, que atua como uma válvula: durante a inspiração, o ar passa das fossas nasais para a laringe, fazendo com que a epiglote se mova de forma a obstruir a entrada do esófago, conduzindo o ar para o canal correcto (traquéia).

Na faringe ocorre o fenômeno da deglutição, em que a epiglote fecha a laringe (impedindo que alimentos cheguem à traquéia). Em seguida o alimento desce para o esófago.

A faringe humana é divida em nasofaringe, localizada posteriormente à cavidade nasal; orofaringe, posterior à cavidade oral. A parte inferior da faringe, onde esta comunica com o esôfago, chama-se laringofaringe ou hipofaringe.

Estômago


O estômago é um órgão presente no tubo digestivo, situado logo abaixo do diafragma, mais precisamente entre o esôfago e o duodeno. Nele, os alimentos são pré-digeridos e esterilizados, a fim de seguirem para o intestino, onde são absorvidos.
O estômago, nos humanos, é a parte do tubo digestivo em forma de bolsa, situado entre o esôfago e o duodeno. Encontra-se situado por debaixo do diafragma, no lado esquerdo do abdômen. (Situação: Epigástrio & Hipocôndrio esquerdo do Abdómem) Apresenta duas comunicações: uma superior chamada cárdia, que o comunica ao esôfago e outra inferior, chamada piloro, que o comunica ao intestino delgado.

O estômago tem duas classificações, uma cirúrgica e uma anatômica, em sua classificação cirúrgica ele é subdividido em cárdia, fundo, corpo, antro, piloro, curvatura menor, curvatura maior, face anterior e face posterior. O estômago em sua classificação anatômica é dividido em uma porção vertical chamada trituradora, e uma porção horizontal chamada evacuadora.

É no interior do estômago que se encontram as glândulas gástricas que produzem o suco gástrico. No estômago, o suco gástrico é envolvido nos alimentos em digestão, através dos movimentos peristálticos, e o bolo alimentar é transformado em quimo. Inicia-se aí a digestão das proteínas, pois esse suco contém muitas enzimas, dentre essas está a pepsina, que é responsável pela digestão das proteínas.

O adjetivo gástrico refere-se ao estômago. Assim, a retirada cirúrgica do estômago ou parte dele chama-se gastrectomia. A colocação de tubos no estômago através do abdômen chama-se gastrostomia. A modificação do estômago chama-se gastroplastia.

Pâncreas


O pâncreas é uma glândula do sistema digestivo e endócrino (dos animais vertebrados). Ele é tanto exócrino (secretando suco pancreático que contém enzimas digestivas) quanto endócrino (produzindo muitos hormônios importantes, como a insulina, glucagon e somatostatina).
Em humanos, o pâncreas é uma glândula longa com 15-25 cm que se localiza no abdômen. Sendo uma das glândulas retroperitoneais, ele é localizado posteriormente ao estômago e está em associação próxima ao duodeno.

É freqüentemente descrito como tendo três regiões: a cabeça, corpo e a cauda.

O ducto pancreático (também chamado de ducto de Wirsung) percorre o comprimento do pâncreas e termina na segunda porção do duodeno, na ampola de Vater (hepatopancreática). O ducto biliar comum geralmente se une ao ducto pancreático neste ponto ou próximo dele. Muitas pessoas também possuem um pequeno ducto acessório, o ducto de Sartorini.

Língua


A língua é o órgão muscular relacionado ao sentido do paladar que fica localizado na parte ventral da boca da maior parte dos animais vertebrados e que serve para "processar" os alimentos. Participa na formação dos fonemas da fala e é o único músculo voluntário do corpo humano que não fadiga.
Descrição

A língua é formada essencialmente de músculo esquelético e, nos mamíferos, encontra-se ligada à cartilagem hióide, à mandíbula e aos processos estilóides do osso temporal.

Os músculos com que a língua está ligada ao crânio são denominados músculos extrínsecos, enquanto que os que formam a própria língua são os quatro pares de músculos intrínsecos responsáveis pelo movimento e alterações da forma da língua durante a mastigação e a deglutição.

A parte dorsal da língua pode ser dividida em duas partes: uma porção oral, que se encontra dentro da cavidade bucal, e uma porção faríngea (terço posterior da língua) fazendo face à parte de trás da orofaringe. As duas partes são separadas por um sulco em forma de V (sulco terminal).

O lado dorsal dos dois-terços anteriores (parte oral) da língua é revestida de papilas gustativas, e a língua tem uma aparência macia e rosada. Há quatro tipos de papilas gustativas: filiformes, fungiformes, valadas e foliadas. Atrás da parte oral da língua há de 3 a 14 papilas arranjadas em formato de V em frente ao sulcus terminalis (sulco terminal).

Não há papilas linguais na parte de baixo da língua. Ela é revestida com uma membrana mucosa macia que aloja, no centro, o frênulo da língua.

A parte mais acima da língua posterior (parte faringeal) não possui papilas gustativas visíveis, mas é áspera devido à presença de folículos linfáticos abaixo. Esses folículos são conhecidos como tonsilas linguais.

Tudo relacionado à língua é geralmente chamado de lingual que vem da palavra latina, ou glossal que vem da palavra grega para língua.

Cérebro


O cérebro ou telencéfalo, juntamente com o diencéfalo, constitui o prosencéfalo. Ele é a região mais anterior ou, especialmente em humanos, a mais superior do sistema nervoso central dos vertebrados. "Telencéfalo" é referência à estrutura embrionária que desenvolve-se formando o "cérebro" maduro. O telencéfalo dorsal, ou pallium, desenvolve tornando-se o córtex cerebral, e o telencéfalo ventral, ou subpallium, torna-se os gânglios da base. O cérebro é divido em dois hemisférios cerebrais - direito e esquerdo - que são simétricos.

É importante diferenciar cérebro de encéfalo, este é o conjunto de estruturas do sistema nervoso central dentre as quais está o cérebro.

O cérebro é o maior órgão do sistema nervoso e o mais desenvolvido. Nele existem bilhões de neurônios. É ele que nos permite, por exemplo, aprender novas informações ou memorizá-las, pois é o centro da inteligência e do aprendizado. Quando vivenciamos alguma situação, alguns neurônios gravam informações, como se estivessem registrando em um caderno. Se utilizarmos pouco essas informações, logo elas serão apagadas da memória; caso contrário, elas são guardadas por mais tempo.

O cérebro coordena ações, como a fala, o pensamento, o movimento, além de perceber e decodificar as informações captadas pelos órgãos dos sentidos. Outras sensações, como a de dor, também são coordenadas pelo cérebro.

O cérebro está dividido em duas partes, chamadas hemisférios. O hemisfério cerebral direito controla algumas atividades específicas, como a criatividade, as habilidades artísticas e o lado esquerdo do corpo. O hemisfério esquerdo controla atividades relacionadas ao cálculo, ao raciocínio e o lado direito do corpo.

Baço


O baço é um órgão do corpo humano, de forma oval, pesando cerca de 150 g, situado na cavidade abdominal, logo abaixo da hemicúpula diafragmática esquerda, ao nível da nona costela. Possui uma face diafragmática (que se relaciona com o diafragma) e uma face visceral (que se relaciona com o estômago, o cólon transverso e o rim esquerdo).

É o maior dos órgãos linfáticos e faz parte do Sistema Retículo-Endotelial, participando dos processos de hematopoiese (produção de células sangüíneas, principalmente em crianças) e hemocaterese (destruição de células velhas, como hemácias senescentes - com mais de 120 dias). Tem importante função imunológica de produção de anticorpos e linfócitos, protegendo contra infecções, e a esplenectomia (cirurgia de retirada do baço) determina capacidade reduzida na defesa contra alguns tipos de infecção. É um órgão extremamente frágil, sendo muito suscetível à ruptura, em casos de trauma ou ao crescimento (esplenomegalia) em doenças do depósito e na hipertensão portal.

O órgão se caracteriza por duas funções, a linfóide e a vascular, formando a polpa branca ou polpa lienal que é composta por folículos linfáticos, circundados pela polpa vermelha
Funções do Baço

O baço controla, armazena e destrói células sangüíneas. Trata-se de um órgão esponjoso, macio e de cor púrpura, quase do tamanho de um punho e localizado na região superior esquerda da cavidade abdominal, logo abaixo das costelas. O baço funciona como dois órgãos: a polpa branca faz parte do sistema de defesa (sistema imune) e a polpa vermelha remove os materiais inúteis do sangue (p.ex., hemácias defeituosas). Certos leucócitos (linfócitos) produzem anticorpos protetores e têm um papel importante no combate às infecções. Os linfócitos são produzidos e amadurecem na polpa branca. A polpa vermelha contém outros leucócitos (fagócitos) que ingerem o material indesejado (p.ex., bactérias ou células defeituosas) do sangue circulante.

A polpa vermelha controla os eritrócitos, determina quais são anormais ou velhos demais ou lesados e não funcionam adequadamente, e os destrói. Conseqüentemente, a polpa vermelha é algumas vezes denominada cemitério de eritrócitos. A polpa vermelha também serve como depósito de elementos do sangue, especialmente de leucócitos e plaquetas. Em muitos animais, a polpa vermelha liberta esses elementos do sangue na circulação sangüínea quando o organismo necessita deles, mas, nos seres humanos, essa liberação não representa uma função importante do baço. Quando é realizada uma esplenectomia (remoção cirúrgica do baço), o corpo perde parte da sua capacidade de produzir anticorpos protetores e de remover bactérias indesejáveis do sangue. Conseqüentemente, a capacidade do corpo de combater as infecções é reduzida. Após um breve período, outros órgãos (principalmente o fígado) aumentam sua capacidade de combate às infecções para compensar essa perda e, por essa razão, o risco de infecção não dura toda a vida.

Intestino delgado


O intestino delgado é a parte do tubo digestivo que vai desde o estômago até ao intestino grosso, estando separado de ambos pelo piloro e pela válvula ileocecal, respectivamente. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo.

Consta de três partes: o duodeno, perto do estômago, o jejuno ou parte central, e o íleo, nas proximidades do intestino grosso. O jejuno e o íleo são partes difíceis de se dividir, por tanto podem ser chamados de jejunoíleo. A camada mucosa que reveste o seu interior apresenta invaginações que são as vilosidades intestinais. Estas absorvem as substâncias digeridas.

O duodeno recebe a bile, que é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. Recebe também o suco pancreático produzido pelo pâncreas. É nas paredes do intestino delgado que se produz o suco intestinal. A bilis é lançada no duodeno e transforma as gorduras em pequenas gotas, ajudando a ação do suco pancreático e do suco intestinal. Com os movimentos do intestino delgado e com a ação dos sucos (pancreático e intestinal) o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão.

Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos, pois, é através da corrente sanguínea que as substâncias absorvidas chegam a todas as células do nosso corpo. A assimilação é a utilização das substâncias para a construção do organismo e para nos fornecer energia.